Conhecida como uma das operações
culturais mais importantes na viticultura, a poda é a tarefa que regula o
crescimento vegetativo e a produção de uvas. Este processo é fundamental para
garantir uma boa colheita, anualmente.
Na Rozès, a poda é um momento de
prazer para toda a equipa, pois só assim é possível aumentar a hipótese de
obter o melhor das nossas vinhas, ano após ano. A nossa equipa de viticultura
trabalha arduamente para garantir que as vinhas produzem uma quantidade
equilibrada de fruta com todas as possibilidades para prosperar, respeitando,
porém, as exigências da Mãe Natureza.
O trabalho começa logo ao iniciar
o ano, entre janeiro e março, no inverno. Esta é a altura perfeita para podar
as vinhas pois as vinhas estão em dormência. Para garantir uma boa poda da
videira, deve existir um conhecimento prévio da sua fisiologia – o processo
estimula o início de um novo ciclo. O segredo reside em encontrar o equilíbrio
certo que promova o crescimento da videira, mantendo o seu tamanho e forma. Mas
é então que a Natureza de cada região assume um papel preponderante nesta
tarefa: diferentes regiões, solos, ambientes, variedades de uvas e estilo de
vinho resultante, vão condicionar e influenciar o tipo de poda a efetuar.
Como podamos as videiras?
Faz-se a poda em cordão (haste principal) que permanece
preso ao arame. A videira é podada em talões com cerca de um palmo de distância
entre si, cada um com 2 a 3 gomos.
Desta forma pretendemos atingir as nossas metas de
rendimento equilibrado com extrema qualidade Se mais gomos forem deixados na
videira, esta iria produzir muitas uvas e folhagem, resultando numa redução da
luz solar que atinge os cachos e uma menor qualidade dos mesmos.
Então, porque podamos videiras?
Pelas suas qualidades altamente produtivas na estação certa,
a videira deve ser orientada para o que pretendemos dela – a poda permite-nos
direcionar quantos cachos de uvas queremos que sejam produzidos na próxima
estação.
Esta é uma decisão que reúne e preocupa os nossos especialistas. Na Rozès, temos sempre em consideração o clima, o solo, a idade e o vigor das vinhas ao decidir quantos gomos deixar na videira, enquanto podamos manualmente. Esta decisão, além de afetar a quantidade de uvas produzidas, afeta também o equilíbrio, a consistência, a sustentabilidade e a viabilidade da colheita resultante.