Rozès

A Rozès já tinha convertido anteriormente parte das vinhas da Quinta da Veiga Redonda em produção biológica. Com a enologia de Manuel Henrique, Luciano Madureira e Jorgina Quintela, chegaram o branco e o rosé bio e, este ano, o tinto, também  biológico. Manuel Henrique explica que a história deste vinho começou em 2000, na altura em que a empresa comprou a quinta no Douro Superior, "onde habitam os grifos, aves majestosas e guardiãs ancestrais das vinhas". Refere que 2021 foi o início do primeiro vinho biológico, com "uma grande preocupação na sustentabilidade ambiental e defesa da biodiversidade". 


Jorgina Quintela aponta uma vinificação semelhante aos restantes, embora totalmente autónoma para evitar qualquer tipo de contaminação, "o que se torna complexo em termos de organização do trabalho na adega e na receção de uvas de outras quintas". A equipa escolhe as castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Sousão e Tinto Cão. O enólogo Luciano Madureira garante que este tinto "é um reserva muito encorpado, cheio de fruta preta e caráter do Douro Superior", que pede obrigatoriamente "pratos cheios, nomeadamente o cabrito, borrego e cozido de carnes de porco, fumeiros e queijos fumados muito fortes": 


O preço de 16,50 euros incorpora, além dos impostos, os custos de produção associados e integração de uma margem que permita à empresa criar valor para poder reinvestir na região do Douro Superior. A enóloga Jorgina Quintela considera que continua a haver "uma boa relação qualidade-preço junto do consumidor, apresentando assim ao mercado um produto de alta qualidade, mas com preço muito competitivo". 


Para Manuel Henrique, o tinto está pronto para ser desfrutado, mas vai continuar a evoluir na garrafa. O enólogo, que recomenda que se beba a uma temperatura ligeiramente fresca, entre os 14ºC e os 16ºC, confessa que quer continuar com o estilo que os clientes apreciam "e conquistar novos clientes, em particular os que procuram esta categoria reserva, agora com uma alternativa biológica".

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