Rozès

"Enquanto o paladar ainda saliva com os goles requintados do seu Vintage 2016, na cabine central de controlo acelera-se a análise de taninos e polifenóis do que será a colheita de 2018. Uma praça envidraçada de onde se vê tudo à volta, as caixas com cachos de uvas brancas repousam à sombra, a tremonha parada à espera de retomar a atividade depois do almoço, o aroma do vinho a ser cozinhado e o otimismo de fazer uma nova colheita do vinho que se complicou na vinha.


No meio da aparente calma da vindima, as rodas de uma nova colheita de vinho estão a ser postas em movimento com um plano perfeitamente delineado para extrair a melhor música das uvas para a pauta Rozès.


Rozès. Assim, com um sotaque grave e uma pronúncia aguda que algumas pessoas confundem com o tom mais pálido ou o brilho rosado das bolhas de champanhe. Mas não são rosés, como os efervescentes Pomméry ou Moët-Hennessy que se cruzaram no seu caminho, mas sim Rozès, com letra maiúscula e doçura final, uma casa histórica portuguesa que se dedica ao vinho desde o século XIX, tendo o vinho do Porto como principal protagonista."


Veja o artigo completo, original, escrito pela jornalista Porto-riquenha Rosa Maria Gonzalez aqui

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