Rozès

"DOC Douro", "DOC Porto", "Vinho Regional"... Com certeza que já encontrou estas designações nas suas garrafas de vinho preferidas, todavia, sabe o que significa estas indicações e o que as distingue?

Como sempre, a Rozès está aqui para lhe responder a todas as questões!


O que significa DOC/DOP?

DOC traduz-se em Denominação de Origem Controlada / Denominação de Origem Protegida, que define determinadas normas e legiões próprias cujo objetivo é garantir o rigor da produção, respeitando as origens da região assegurando sempre a qualidade dos vinhos. 

Este sistema de certificação de vinhos serve como um controlo rigoroso dos vinhos destas regiões produtoras mais antigas - no caso da Rozès, a Região Demarcada do Douro - de maneira a garantir que estes produtos são genuínos e protegidos de falsificações. 

Para obter esta certificação, os vinhos, exclusivamente protegidos em regiões regulamentadas e delimitadas, são submetidos a avaliações que analisam o tipo de castas utilizadas, como são cultivadas e em que tipo de solo, o teor alcoólico, o tempo de estágio necessário antes e depois do seu engarrafamento...


O que significa Vinho Regional?

Os vinhos regionais, denominados por IGP - Indicação Geográfica Protegida, detêm maior liberdade de utilização de castas não autóctones da região. Por outro lado, os chamados "vinhos de mesa" são apenas regulados pelas regras do IVV (Instituto da Vinha e do Vinho). 


Qual a diferença entre os Vinhos DOC/DOP e os Vinhos Regionais?

A grande diferença entre estes "rótulos" são o controlo efetuado em cada um destes tipos de vinhos, sendo os vinhos DOC os detentores da certificação com regras mais rígidas. 


Como surgiu esta denominação?

Como grande parte das denominações, a DOC/DOP também surge através de normas previamente estabelecidas pela União Europeia de forma a proteger determinados nomes de produtos cuja produção e transformação se desenrolam em regiões delimitadas. 

No século XVIII, no apogeu das exportações de Portugal encontrava-se o vinho do Porto, que pela sua procura cada vez mais proeminente, se tornou um alvo fácil de imitações e falsificações. A sua comercialização sofreu um grande golpe devido a esta situação, uma vez que os consumidores se aperceberam que estavam a consumir um produto falsificado e com uma qualidade inferior. Naturalmente, os consumidores deixaram de adquirir estes produtos, pois não conseguiam distinguir um produto genuíno de um falsificado. Por estas razões, foi criado um sistema de controlo que traduz o carácter genuíno de uma produção e região específicas sujeita a várias fiscalizações. A primeira região a ser demarcada foi o Douro trazendo vantagens na comercialização do vinho do Porto. 


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