Rozès

Bebemos champagne para comemorar a entrada do ano novo, em casamentos, e até no resgate dos mineiros chilenos a bebida foi tomada. Mas, porque bebemos champagne e não outro líquido qualquer na hora das comemorações? Nós temos a resposta!


Historicamente, a bebida borbulhante é associada a festas luxuosas da realeza europeia. Depois da Revolução Francesa, a bebida passou a ser utilizada para substituir rituais religiosos. Quando um barco era inaugurado, por exemplo, em vez de chamar um padre para abençoá-lo, as pessoas começaram a usar a “água benta” do champanhe. O costume estendeu-se para batizados e casamentos.


O champagne, apesar do seu nome francês, é originário da Inglaterra, onde surgiu a tecnologia para engarrafar vinhos contendo dióxido de carbono, em meados de 1500. Em 1662, os champagnes passaram a ser frisantes, já que notou-se que o açúcar adicionado à mistura produziria o efeito.


Em Paris, a versão inglesa foi modificada, e o champagne ficou com o gosto que conhecemos hoje – seco, na sua maioria. Como era uma bebida muito cara, consumi-la virou sinal de poder aquisitivo. No início do século XIX, tomar champagne já era um costume mundial.


Atualmente, usamos o champagne para comemorar ocasiões, por ele simbolizar alegria e abundância – já que a rolha “estoura” e o líquido flui e esse “estouro”, além da bebida, é um símbolo de comemoração. Em muitas ocasiões, a garrafa é aberta, no entanto o líquido não é consumido, como nas corridas de Fórmula 1, nas quais os pilotos vencedores tomam banho de champagne mas raramente ingerem a bebida.


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